domingo, 1 de dezembro de 2013


Vens como onda marítima
acarinhando os pés com suas espumas e novidades em conchas
Soprando alto meus sonhos




sábado, 12 de outubro de 2013

Prayer


Over the waves and through every sorrow,
Savior please, pilot me
(Sobre as ondas e através de cada tristeza, 
Salvador, por favor, me pilote)

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A ocasião que procuro

Já aconteceu de eu quase chorar por ter tropeçado na rua, por uma coisa à toa. É que, dependendo da dor que você traz dentro, dá mesmo vontade de aproveitar a ocasião para sentar no fio da calçada e chorar como se tivéssemos sofrido uma fratura exposta. - Martha Medeiro


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

É só...

... o que eu ando trazendo no peito.




sábado, 31 de agosto de 2013

Mera vontade

Desencontro presente, há em nós, só silêncio. Quisera ser intima do destino, e delinear tua caminhada nos mesmos rumos da minha, pelo menos, por um dia inteiro de sol. Por um dia inteiro a sós e dançar, e dançar... dançar...


segunda-feira, 8 de julho de 2013

surprise

             Agora tudo refazia o sentido. Acabou  os fantoches e criações imaginárias, o balão de pensamento ficou encorpado e ligeiramente embotado pela surpresa do acaso, da vida, do destino. Ao mesmo que lançava-se um olhar de "está acontecendo" o medo fazia a curva em uma das vias intestinais dando-lhe um sinal de "é loucura". A carta onde continha o seu coração, quando decidiu reconhecer que os olhos ensaiaram não mais ver uma cidade apenas, mas um companheiro junto à esse amor français, porém era um fruto imaginário com respostas não imaginárias, eram mais de 117 cartas recíprocas, com conteúdos típicos de humano. Para não se perder, em um de seus equívocos comportamentais casuais Hellène escreveu para a frança, declarando a sua admiração pela contemporaneidade que acerca as ruas, casas, parques, lagos e detalhes incríveis desde lugar: a França. Este comportamento impulsivo levou a personalidade épica da jovem a escrever simultânea vezes e enviá-las. 
             Onde chegaram, ela não fazia ideia. Até que um dos escritos simplórios foi respondido, de maneira poética, pontual e profunda. Ela jamais esqueceria a reação, a tensão e os diamantes que pulavam dos olhos ao ler. A cidade do seu coração havia lhe respondido. Criou-se um ninho fantasioso de esperanças entrelaçadas no carinho dedilhado por tinta e papel, até que na última carta respondida apareceu um nome. Um nome diferente da corriqueira assinatura fazendo par com o espanto por parecer saber tudo até aqui, e no entanto não saber apenas mais do que o nome de alguém que se envolveu na maior aventura de Hellène.
             Pelo que havia então se apaixonado? Pela cidade que em uma condição anômala lhe responderia? (que loucura!) ou por um desconhecido que a a aceitou como era e embarcou em um simples sim, para lhe acarinhar de tão longe com sábias e envolventes palavras. Já não sabia mais. O momento era de saber como e porquê alguém tomaria essa causa como sua e como aceitou permanecer tanto tempo respaldando uma desconhecida que agora pairava-se no chão olhando para o teto sem saber qual nó de madeira focar.
              Ela tinha um nome e um local Filatelia labre que logo em suas pesquisas ansiosas descobriu um lugar onde cartas endereçadas erroneamente eram depositadas e ali fungos se aproveitavam e sabe-se lá o que depois ocorria. Pessoas de todas as partes poderiam pegá-las ( Logo pegou a sua caderneta de coisas para fazer  e anotou esse lugar, já pensou quantos tesouros encontraria ali? Olhos brilhando, mas precisava gastar energia com outras coisas agora, volte Hellène), e o nome estranho se encarregou de encontrar todos os meus letreiros sem destinos, respondeu um a um, que confusão, quanta poesia, que mar de pensamentos, não seria possível! Alguém como ela, de espirito sensível... sem saber, sem questionar, apenas preocupado em doar, em multiplicar-se em palavras. Acorda Hellène, vamos... não é nada disso. Deixou de focar o teto e viu a caixa das cartas uma a uma, leu todas, inspirando-se em um medo arrebatador. Pensando se responderia ou não, afinal ela já estava lá. Foram dezesseis meses depositando pequenices e grandiosidades da alma para um achado como esse, no fundo da razão ela compreendia que alguém humano respondia, porém agora ela tinha certeza! Não sabia o que pensar mais, apenas precisava ir até a torre e pedir para que ela estivesse de braços abertos, pois ela estava chegando.



quarta-feira, 26 de junho de 2013

itinéraire


 venir sur, cher!



quinta-feira, 2 de maio de 2013

(!)

Escrever o pretexto, o prefácio e o refrão... Ser essência... MUITO MAIS!

OTM

quarta-feira, 20 de março de 2013

Para este outono..

Quando recebi, brilhei... o maior romance Romeu e Julieta. Foi me entregado a partir da leve pergunta que me faço a cada entrada de estação, como esta... "Quem encherá de primavera o meu outono?" Que seja a entrada de mais amor, pureza, transparência e entrega.

"Quem é aquela dama que dá a mão ao cavalheiro agora? Ah... ela ensina as luzes a brilhar! Parece pender da face da noite como um brinco precioso da orelha de um etíope. Ela é bela demais para ser amada... e pura demais para esse mundo! Como uma pomba branca entre corvos, ela surge em meio as amigas. Ao final da dança, tentarei tocar sua mão, para purificar a minha. Meu coração amou até agora? Não, juram os meus olhos. Até esta noite eu não conhecia a verdadeira beleza." Livro -  Romeu e Julieta. Ato em que Romeu refere-se a Julieta. A primeira vez que a vê. "

Neste portal outonal desejo com força: força aos sonhos, aos desejos, ao sentir!
Pois, o amor para mim sempre vai ter cara de primavera *.*


quarta-feira, 13 de março de 2013


"Fica bem ai
que essa luz cumprida
ficou tão bonita
em você daqui"
Cícero









quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

ishh

Morreu de que?

- Sufocado de palavras que nunca disse.

sábado, 23 de fevereiro de 2013


"Não sabia ainda o que fazer, teria que arrumar as malas ou escolher permanecer na janela onde sempre leu e releu as palavras todas que até dado momento eram partes isoladas de uma dócil fantasia que preenchia os reais buracos que a realidade tivera feito ao longo dos anos. Teria que pensar no que dizer, afinal quando se escreve tudo é um pouco transformado, pois depende da janela dos olhos de cada um, e agora não mais, dois pares de janelas se encontrariam e alguém precisava falar algo e na verdade eu teria muito pra falar só não sabia como... e se conseguiria. Teria que reunir todas as cartas, os mimos e os medos, colocá-los em uma sacola e partir. Ou... deixá-los onde sempre viveram, felizes até aqui, na gaveta. "Felizes até aqui?" Eu pensei isso mesmo? Sempre me perguntei se isso tudo poderia ser verdade, cada promessa, cada palavra de esperança me fizeram chorar por noites pensando PORQUE ISSO TUDO NÃO É REAL? E agora por um relance, descubro que existe você, que tu és, que tu vens e que tu queres chegar ao mesmo lugar que eu, e porque é tão difícil ir? Descubro então de que como as fantasias são confortáveis, sou quem eu quero ser e faço o mesmo de você. Então essa equação torna-se complexa quando estou a ponto de descobrir o resultado e resolvo talvez parar, parar por aqui. Como vou encarar algo que não foi eu quem criei? Até aqui eu sabia tudo sobre você, suas ruas, suas praças, as lajotas, tuas pontes, quantos são os cadeados na Léopold- Sédar Senghor, os teus sorrisos, pois foi eu quem os coloquei ali em todas aquelas formas de amor. Enquanto penso em tudo isso, percebo que já estou a horas repetindo os mesmo movimentos com a escova em meus cabelo fitando-me no espelho, uma imagem parada. Eu preciso fazer algo por mim. E entender que não sou sozinha nisso, que agora preciso fazer algo por nós. Te convidar para entrar e ver as coisas que mudei de lugar só para te encontrar, as nossas possibilidades. Lembro-me de ter pensando quando li tuas primeiras linhas "Será este o início da felicidade? É assim que ela começa?" Nunca me ocorreu que não seria, era aquele momento como esta sendo com este. Embora eu me abrace em meus receios e temores, eu quero essa lembrança, eu quero você amortecendo os meus socos e me fazendo comprar mais vestidos... me fazendo feliz. Que a minha esperança permaneça e que a tua coragem traga graça e o gosto para essa história continuar. E seja o que Deus quiser."



Pensamento flutuante de Hellène. Tudo esta a ponto de mudar. Vamos torcer juntos por ela?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013


"ao longo das lacunas te chorei, te sorri, me inspirei pra ti, te chamei, te pintei, me expus, te decorei e te fiz algo, me preparei e aqui estou te aguardando"

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Via Jé Ferreira

"- Mas o que quer dizer este poema? - perguntou-me alarmada a boa senhora.
- E o que quer dizer uma nuvem? - respondi triunfante.
- Uma nuvem - disse ela - umas vezes quer dizer chuva, outras vezes bom tempo..."

(Mario Quintana)



E quando já se esta toda molhada: - Será que pode ser então mais chances para o bom tempo?

Que assim seja!!

Sinto muito.

Eu achei que nunca reconheceria isso, porque sempre tentei, me esforcei e fui estrategista para tudo fluir como é necessário, como se nasceu para ser. Mas nada já é como antes. Existem apertos revelados por dias, caminhos que você até achou que trilharia e quando percebe existe um alguém o percorrendo, e você se deixa, permite, levanta e dá o seu lugar. Nunca tive tanto ódio da passividade! Mas, sabe... não depende só de mim e nunca dependeu. Peregrina vou afim de encontrar talvez alguma mente afetada pelo acaso costurado por lembranças costumeiras e que selecionadas não doem tanto,  que queira chorar umas pitangas na sombra de uma laranjeira. Desculpem-me, é que essa também é minha liberdade e eu a sinto MUITO.

domingo, 27 de janeiro de 2013

"Um marinheiro me contou
que a brisa lhe soprou
que vem ai bom tempo"



Chico me visitou já faz uns meses, mas eu ainda não acreditei. Em meio as minhas tempestades todas tu me cantas justo essa? será mesmo? Já não sei de muita coisa, já não me permitem participar de muita coisa mesmo, e já estão no fim as minhas certezas... quanto mais? Ah Buarque quem sabe amanhã você me vem com outra!

domingo, 6 de janeiro de 2013

Apresento-lhes: Os meus!


Eis aqueles de quem eu não preciso fingir. Eis os quais eu não preciso utilizar grandes textos para me expressar, de cara me conhecem e sabem tudo sobre mim. Não há necessidade de comprá-los ou extorqui-los por mais afeto, eles são o que são e não os amo pelo que eles tem de melhor, ou pelo que eles me dão... os amo, repito, pelo o que são! E isso é raridade messieurs. São mãos que abraçam, que ajudam a levantar, mas que também apontam caminhos, dão ideias e exortam. E quando um amigo te reprime é melhor parar para ouvi-lo, é precioso. Nós sabemos disso. São vozes que falam, que cantam, que oram (e não importa o lugar). São cabeças que pensam, que sabem onde querem chegar. São coração vivos, querendo viver lado a lado até grudar (como uma família). São pés que caminham, que conhecem o caminho, outros que decidiram juntos conhecer este caminho. São esses mesmo pés que tropeçam as vezes, não por querer, mas por achar somente que sabiam... e isso não é motivo para parar, é só olhar para eles para cada um deles, não tem como deixá-los, não tem como ignorá-los, juntos produzem uma força necessária que te arranca de qualquer lugar que esteja. Feliz é aquele que possuí esses tesouros, os amigos! Feliz sou eu que tenho vocês. São esses ombros, fortes e confortáveis que eu preciso sempre recostar-me em tempos de exaustão, são os olhos de vocês que eu vou precisar ver em tempos de indecisão. É o toque, o toque de um amigo que é reconhecido no escuro! São as brincadeiras que nos aproximam e dizem verdades sobre nós. E as lágrimas que apontam um regador para nos fazer crescer e despontar mais uma vez. É a essência que  faz nos reconhecer em cada encontro, é Ele e por Ele, o que nos amarrou com cordas de amor, e deu um nó bem apertado, a Majestade que se codifica em três vertentes e que se resume há um Deus que tem cuidado de nós. A ele toda gratidão por meus amigos! Por último me detive em pensar sobre algo que fala de vocês, que os espelha... vocês são feitos de riso! Me fazem de risada, transbordam e doam-se dessa forma! E não existiria aspecto melhor para nos acompanhar, e o mais melhor de bom disso? É CADA UMA DE UM TIPO! Já pararam pra notar? Ah não, ok... fiz esse trabalho por vocês. 
Vamos colocar ordem no negócio, organização é tudo!

(As descrições foram feitas por minha pessoa Gi :} e pelo Dé ;P, opção esta feita para deixar a caída um pouco mais diferente, com outro olhar além do meu, então se não gostarem não fiquem de mal só comigo ok? uhauah)

Legenda da foto: São eles Senhores, os meus amigos.
.


Da esquerda para a direita na foto, é Jéh você é a primeira e não fica vermelha.

Jéssica: Sua risada basicamente é uma respiração, não emite som, AS VEZES, porque ultimamente tenho ouvido ela, e é engraçada e as vezes parece de menino (uahuahauh).

Giane: (Descrição feita inteiramente pelo Dé, e eu tive que dizer amém no final) - A gi geralmente ri de qualquer coisa, mas quando acha algo realmente engraçado todos percebem. É uma mistura de risada com ópera, seguido de palavras cortadas por mais risos. Se curva, põe a mão na barriga e continua rindo. Três meses depois quando lembra do fato, começa tudo de novo.

Juliano: É mais legal te chamar de Ludiano. A risada deste ser é... hm... ele esta sempre rindo, mas quando ele dá aquelas de se "finar" é alta e contagiante e ainda sempre põe as nos olhos como cara de quem não esta se aguentando.

Jonatas: Esse é bom, inicia com "ahhh" e termina da mesma forma, só entonando uns "ai ai ai" em fá! É uma risada um pouco abafada, com movimentos de negação da cabeça. As vezes faz comentários diante dos fatos que o deixam ainda mais engraçado, quando todos estavam se recuperando o "Jonitas" sai com uma e todo mundo volta ao inicio, outra vez.

André: Sua risada ficou mais engraçada quando tinha um guarda sol sobre ela, falo então do seu falecido bigode (que Deus o tenha) ficou pouco entre nós, mas nos trouxe muitas alegrias. Voltando para a risada do dé, ela é realmente engraçada, não é alta, porém parece que quando ele ri o tempo ao redor para porque ele fica na mesma posição (estão me acompanhando?), com os olhos fechados e com a mão no nariz (porque será?).

Eduardo: Em dois momentos... Quando ele esta rindo de algo que a Paula diz é um riso um pouco doce, com a palavra amor no final. (uhauahuah) Quando esta rindo com a galera é uma risada que em vez de sair ela volta pra dentro (compreendem?), e em vários tempos iguais.

Karla: Essa talvez seria a risada mais interessante de descrever, ou a mais louca? Atinge tons inexistentes, faz escalas que só ela sabe (vocês lembram da gralha?). Mas é uma boa risada, e essa tinha que existir amigos! E elas nunca são iguais, pede pra ele repetir alguma? Não consegue né... pois é, uma risada perdida ao lado dela e você perdeu uma  lenda!

Paula Stefânia: Sua risada é cumprida como o seu nome. Ela ri COM MUITA FORÇA E VOLUME e logo vai ficando fraca a respiração e todos param de rir com medo de dar um treco nela.  Ela não apenas ri, como quando vale a pena mesmo caí de joelho e vira pra cima e rola! 

Paula de Cássia: Não esta sempre rindo, pelo que vêm a lembrança, quando dá aquela risada possuí intervalos e vários "ais" com a mão sempre próximo a boca e sua risada possuí uns "rrá rrá rrá" iguais que só mudam a frequência! 

Ana: Ri de tudo e mais um pouco. Mas quando ri mesmo e se você estiver de costas não irá notar, porque não sai som!! Só depois quando ela esta quase morrendo, que ela entende que precisa de um ar nos pulmões ela volta por etapas... rindo rindo rindo, res, rindo rindo, pi, rindo rindo, ran, rindo rindo rindo, do. E não sei como ela ainda consegue enfiar uns "meu" no meio.

Hildo: Não está na foto, mas merece nossa descrição. Ele já é uma risada em pessoa... mas tem aquele simples "hihihi" com cara de preguiça ou aquele "UAHUAHA" que chega a doer (os ouvido da gente e a barriga dele).


É pessoas, estes seres são vocês! Ainda bem que tenho vocês perto de mim, com toda certeza minha vida é mais feliz!

Ao escrever cada pedaço disso e daquilo, eu chorei, ri, lembrei de muitas noites, das muitas comidas, dos muitos planos, lembrei de cada um de vocês de cada fantasia, ousadias e sonhos! Lembrei que eu sou mais uma talvez, mas não a mesma depois que encontrei vocês.

Muito obrigado pelo vinho que derramam sobre minha vida!
Que seja um ano audacioso para NÓS!

Com amor, Giane Monteiro, inspirada por vocês.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Feliz 2013, ao entrar feche a porta. E puxa o tapete pra dentro.




Que neste ano eu saiba cuidar mais de mim!