Talvez eu tenha mesmo esses espelhos da alma profundos demais. Provavelmente daí é que surge essa minha fixação pelas entrelinhas e não pelas palavras propriamente ditas. Pelo cheiro sem ter a flor propriamente materializada. Pelo sabor sem mesmo ter pelo que saborear; pelos tesouros que não de prata e nem bronze, mas de papeis e de expressões. Talvez por isso meus olhos tenham tanta sede pelas intenções que insistem em entrar e sair dos aposentos despercebidas. Cobertas com broderi's, pirlipimpim e renda... Talvez consistindo em quase nada. Escutando corações través dos olhos. Ardendo em sonhos. Sem certeza de nada.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
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