sábado, 25 de agosto de 2012

Um então

Então você até entende que pode não ser tão normal como os outros, porém isso não é desconforto. É um travesseirinho neste mundinho de pequenos apegos e desapegos. Eu curto mesmo um olhar cheiroso e o cheiro do olhar, me derramo com os sentidos que passam e tiram meus cabelos do lugar. Das mãos que falam! Ahh são belas... e das lágrimas que calam? Eu gosto também. Quando uma parte de mim adormece eu entro em um parafuso e começo a coadunar o motivo e são raras as vezes que o encontro, mas quando passa consigo ver beleza nisso também. É meu jeito, se não me sinto confortável choro mesmo isso não quer dizer que eu vou dizer o que é, eu apenas estou sinalizando que não estou bem.  Eu tenho minhas pastas onde escrevo cartas, anotações e borrões que me servem de respiração as vezes, bomba de ar mesmo! Não consigo acreditar no que acontece as vezes... aquele "de novo". É hora talvez de pensar mais sozinha, de tentar achar uma mão que ouça e um coração que abrace. De verdade. Quão difícil... e se eu o criasse? hm



vestígios de uma nova obra,
Giane Monteiro

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expresse sua liberdade