Heléne não queria sair de lá, mesmo que com dificuldade para enfrentar era ali que toda sua atmosfera de sonhos e vontades se encontravam, era uma zona de conhecimento e trazia conforto. O desconhecido lhe desconcertava, era quase como dizer que seus pés não alcançariam. Era necessário voltar, não pra resolver alguma coisa, não pra fechar alguma porta, mas para lembrar. Das ruas, das flores, dos ventos que só aquele lugar tinha, da terra, das brotações nas calçadas e das casas sem muros onde os jardins da vizinhança se completavam, seria bom rever. Mas decidir isso, requeria muito de Heléne, principalmente seu entusiasmo, que deveria ter ficado em alguma gavetinha. Entre tantos pensamentos disfóricos a realidade aparecia dizendo em altas notas, que alguma hora isso aconteceria... ela precisava de uma nova inspiração. Mas se questionava relutante, pois uma nova inspiração deveria vir de algo novo, então pra quê voltaria, o que lembranças que já foram fariam de diferente na vida, na pequena e simples mas cheia de aventura, de Heléne? A realidade separa um tom suave e libera em parceria com o vento a seguinte palavra: sensação!
É necessário voltar, pra sentir de novo garota....
quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Carta
H: To me pegando pensando demasiadamente em ti.
P: Deve ser pq chegou o Inverno;
H: Ele sempre vai me levar a pensar em ti?
P: Até nos dias que aqui parece verão...
H: Então vou ter mesmo que te encontrar...!?
P: É o mais doce encontro que eu espero
De: Paris
Para: Hélène
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Ah, se todos soubessem o que se passa por aqui. Entenderiam que não é loucura o que me faz ter ganas de pular o mais alto que eu puder, que me faz ensaiar campos de girassóis no jardim de casa, atrasar todos os dias de manhã, por ensaiar L'Autre Valse d'Amélie!
Que perdure
Que permaneça
Que aconteça!
que soem os sininhos....
Que perdure
Que permaneça
Que aconteça!
que soem os sininhos....
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