Até perceber que embarcava em uma viagem junto as sensações estava perdida, mal-humorada e atônita. De repente é visível a aproximação, um riacho tranquilo, de som harmoniozo e árvores que o rodeavam exuberantes. Nele o meu simples barco com madeira rústica, todo desenhado com cenas do céu, meu pensamento. Entrei de cabeça e iniciamos ali uma esfera de descoberta eu e mais tudo que há em mim. A correnteza se encarregou de nos guiar - a minha imaginação, ora forte e densa, outrora viva e vorás... mas sempre transparente e sorridente. Me levaram ao encontro, ao lugar do encontro, do meu reencontro. Me vi, me senti. Me encontrei. Sorri... a viagem ainda não terminou. Levei-me a tantos destinos, que agora me detenho. Eterna viajante de caminhos que mesmo crio.
Giane
Saudade era disso. Daqui.